Art Unlimited recebe o Prêmio APCA pela Exposição Abraham Palatnik

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No último dia 17 de março, críticos e artistas se reuniram no Teatro Paulo Autran para a entrega do 59º prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Entre as 11 categorias contempladas, Artes Visuais foi a categoria que garantiu o Grande Prêmio da Crítica, atribuído à Exposição Abraham Palatnik – a Reinvenção da Pintura.

Recorde de público durante a temporada de julho e agosto de 2014, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, a exposição é mais uma das importantes realizações da Art Unlimited.

“É uma grande honra! A curadoria foi minha junto com Felipe Scovino, mas a grande estrela é o artista, quem há mais de 65 anos cria obras de arte lindas, sempre instigantes e relevantes”, ressalta Pieter Tjabbes, curador da exposição e sócio diretor da Art Unlimited.

Ao descreverem a obra Reinvenção da Pintura, os curadores Felipe Scovino e Pieter Tjabbes contam que a exposição permite não só observar as passagens do mundo moderno ao contemporâneo, mas também estudar e reconhecer uma das primeiras associações entre arte e tecnologia, um diálogo cada vez mais presente a partir da metade do século XX. Para eles, a exposição ultrapassa os limites da pintura e da escultura modernas.

Eles também destacam dois aspectos importantes: a forma como o artista explora o tempo em suas obras e a sua ligação com a indústria. O movimento no espaço ativado por sua obra promove uma suspensão do tempo com o qual nos habituamos na vida moderna. Tudo se torna mais lento, delicado e preciso enquanto somos deslocados para um espaço cujas referências se perdem.

 

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“Não há um centro, pois nossos olhos são constantemente intimados a percorrer os diversos percursos oferecidos. Palatnik dinamizou a arte concreta expandindo-a para além de seu campo usual e integrou-a à vida cotidiana por intermédio do design. Ao longo de sua trajetória, produziu cadeiras, poltronas, ferramentas, jogos e sofás, entre outros objetos. Sua obra habita o mundo de distintas maneiras, apontando para uma formação incessante de novas paisagens e leituras à medida que diminui, desacelera e molda o tempo”, definem os curadores.

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